o natal já chegou. de novo… eu só sei porque vejo ruas prédios casas escolas bancos cheios de enfeites luzes bonecos neve anões
essa época do ano é muito esquisita. todomundo é coagido a sentir que precisa ser feliz. isso está profundamente incutido no cérebro, resultado de anos de lavagem cerebral pela mídia
as pessoas sentem uma urgência para consumir: querer comprar: presente comida amigo afeto
um comportamento já transformado em cultura por anos de transmissão de tradições
tudo muito artifical: neve. em um país em que a temperatura em dezembro gira ao redor de 30 graus…
além da essência comercial -o grande fulcrum do natal nas sociedades modernas-, muitas coisas ainda são ligadas à religião. ops, hein? é. re-li-gi-ão. não, sinto desapontar, mas a origem do feirado não é comercial, é religiosa. não foi inventado pra vender panetone, e sim para celebrar o nascimento de jesus. quem?
tudo muito cheio de hipocrisia. a realidade da sociedade é tão diferente do que o feriado deveria celebrar… a gente vive feito animal em selva: só o mais forte sobrevive etc., mas no natal…
veja esta foto que o meu amigo “alex” (este apelido tão americanizado foi utilizado para ocultar a verdadeira identidade pessoal humanística cadastrativa do elemento homo universalis) tirou em uma de suas inúmeras incursões entre o povo, o verdadeiro povo brasilien:
o natal já passou agora, mas pense nisso quando for passear em um templo de consumo BEM artificial no fim deste ano
ultimamente eu tenho sentido muito mais vontade de me sentar ao lado desse cara aí da foto do que de colocar uma roupa bunita e fugir da realidade em ambientes de manipulação coletiva, nos quais só falta as pessoas receberem uma injeção de estupidez logo na entrada – pra poder consumir more
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ps: le grand penseur n’est pas moi, mais alex -pour ceux qui pensait que j’étais un grand penseur…