dando continuidade a um certo estado de espírito mórbido (depois do gunther von hagens), menos por fase que por afinidade, ainda e essencialmente ligado à arte, vou tanger o tema da escultura do kris kuksi, a saber, religiosidade, morte, guerra; tudo permeado de uma pegada muito bem humorada, uma comicidade nos detalhes, na mistura de materiais, na interpenetração de temas
nossa, me senti “o” crítico de arte agora… cada palavra bunita…
melhor que falar, analisar e fingir entender, mostrar. treine sua própria percepção. no site dele (clique no nome dele acima), é possível dar zoom e ver muitos, muitos detalhes interessantes (clique nas imagens abaixo para aumentar o tamanho):
no site dele tem muita coisa bacana pra ver. coisa de quem tem tempo pra matar, claro… não é à toa que eu escolhi justamente essa escultura pra por no blog. repare no nome dela…
ainda no ambiente da arte, só que além do tema da morte, gosto bastante da pintura realista cotidiana americana, especificamente a do edward hopper. não deixa de ter uma certa similaridade com a morte, já que o tema dele é a solidão, o vazio, o silêncio
dentre todos os quadros dele, um dos meus preferidos é esse aqui:
gosto especialmente por causa do sol, apesar do vazio, do silêncio, da solidão…
que contraste gostoso com o kris kuksi ou com o gunther von hagens, né?
do hopper, também adoro a luminosidade e as cores vivas nessa rua aqui:
que mais orbita minha cabeça ultimamente? édipo rei, de sófocles (oedipo tirano, no título original em grego – OΙΔΙΠΟΥΣ ΤΥΡΑΝΝΟΣ), mito e tragédia na grécia antiga, um livro do jean-pierre vernant & pierre vidal-naquet, pra entender melhor o édipo tirano, além de continuar lendo o mundo, do schopenhauer
tudo muito agradável
como eu sempre digo: aprender é mais gostoso do que saber…
_